A Associação Francesa de Fabricantes de Implantes Ortopédicos – AFIDEO – representada pelo presidente Ludovic Toledo, esteve em reunião na sede da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde – ABRAIDI –, em 1º de julho. A visita e o encontro fizeram parte do Conexões ABRAIDI, programa que interliga os diferentes elos da cadeia de saúde, apresenta as regulamentações, tendências, desafios e oportunidades do mercado brasileiro às empresas internacionais, assim como dissemina informações sobre o horizonte da tecnologia médica no mundo.
Ludovic Toledo foi recebido pelo diretor técnico, Sérgio Madeira, e pelo gerente executivo, Davi Uemoto, que realizaram uma apresentação sobre a Associação, o mercado de saúde de forma geral e o segmento de OPME, especialmente ortopedia e artroplastias de joelho e quadril. Sérgio Madeira destacou que o SUS, que atende cerca de 75% da população do país, realiza aproximadamente 30 mil cirurgias por ano de joelho e quadril e que, juntamente com a saúde suplementar, esse número sobe para 150 mil por ano em todo o Brasil.
O presidente da AFIDEO falou sobre o sistema de saúde na França, suas características principais e a relação com o setor privado. “Os implantes ortopédicos são pagos à parte da conta hospitalar geral, em uma lista de dispositivos e respectivos preços, aplicáveis de forma universal em todo o país, independentemente do hospital ou da região. O distribuidor recebe diretamente do hospital, que posteriormente é reembolsado pelo sistema público de saúde”, informou.
“Os prazos de pagamento são disciplinados por lei e ‘civilizados’, diferentemente do Brasil, onde as distorções são grandes e uma empresa tem que aguardar, em média, cerca de 120 dias para receber, conforme constatado em recente pesquisa da ABRAIDI”, lembrou Sérgio Madeira. Na França, também de forma diversa daqui, o médico tem autonomia para escolher os OPMEs que irá utilizar.
