Evento em Brasília debate o futuro da saúde e os desafios presentes

O gerente executivo da ABRAIDI, Davi Uemoto, participou, em 3 de abril, em Brasília, da reunião temática de ciência, tecnologia e inovação, que contou com diversas mesas de discussões sobre a saúde como vetor de desenvolvimento e as estratégias para o complexo-econômico-industrial e os desafios contemporâneos para a pesquisa.

O encontro foi no Centro Internacional de Convenções do Brasil – CCIB – e contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, do secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Carlos Gadelha, e a presidente da Academia Brasileira de Ciências, Helena Nader, além de representantes dos Ministérios, líderes do setor produtivo e integrantes da Academia.

“Destacou-se a importância da união e do engajamento da base produtiva e científica com o objetivo de tornar o setor saúde não somente um vetor de desenvolvimento econômico, mas também um promotor de justiça social, conhecida como no one left behind, princípio de não deixar ninguém para trás”, resumiu Davi Uemoto sobre o evento,onde o Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS) foi apresentado como uma ferramenta importante para atingir esse objetivo. “O CEIS não é um fim em si mesmo, mas um instrumento aglutinador importante para atingir metas econômicas e desafios socioambientais, como emergências sanitárias, doenças tropicais negligenciadas, determinantes sociais, entre outros, para além da própria indústria”, destacaram os participantes do encontro.

O gerente executivo da ABRAIDI salientou que a dimensão do conceito do CEIS é de uma política com uma visão sistêmica, totalizante, que demandará diálogo multidimensional e articulação contínua entre ciência, saúde e mercado.

Davi Uemoto ainda comentou que o evento trouxe a discussão sobre a necessidade premente de investimento em produção científica, de apoio ao desenvolvimento da cadeia de valor de fármacos, biotecnologia e de investimento em saúde digital. “Não foi mencionado nada sobre o setor de dispositivos médicos, em relação ao qual ainda falta clareza sobre como os desafios serão tratados no âmbito do CEIS”, completou o gerente executivo da ABRAIDI.

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