Audiência com ministro da infraestrutura visou equacionar problemas logísticos levantados pela ABRAIDI e outras 13 entidades

A ABRAIDI tem coordenado os trabalhos e um ofício relatando as dificuldades provocadas pela pandemia de Covid-19 foi encaminhado ao Ministério



  • O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ouviu do diretor executivo da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde, Bruno Bezerra, um relato dos principais problemas logísticos enfrentados pelo setor e formalizados em um ofício. A audiência, em 11 de maio, teve a participação do diretor técnico da ABRAIDI, Sérgio Madeira, e representantes das demais associações signatárias do documento – Abimed, Abimo, Abradimex, Abramed, Anahp, CBDL, CMB, CNSaúde, FBH, Fehoesp, Interfarma, Sindusfarma, entre outras – e dos deputados federais Ronaldo Santini (PTB/RS) e Pedro Westphalen (PP/RS). 
  • Tarcísio Gomes de Freitas agradeceu as informações e disse que o principal problema, no momento, é a questão financeira das companhias aéreas, em situação muito grave, e que o Ministério está trabalhando junto ao BNDES para auxiliá-las em linhas de crédito especiais para evitar a quebradeira do setor.

    O ministro da Infraestrutura listou medidas que já foram tomadas pela ANAC para auxiliar o setor da saúde na questão logística e falou do que já foi implementado nos âmbitos rodoviário e portuário. No rodoviário, Tarcísio de Freitas tem atuado para garantir que a circulação terrestre de veículos com produtos para saúde não seja impedida pelos governos estaduais ou municipais. Já nos portos, garantiu que eles permanecessem abertos e operando com grande volume de produtos de saúde importados. Ele informou que foi criado um Conselho com secretários de transportes dos estados para coordenarem as ações e evitar problemas. 

  • Questionado se a FAB poderia ajudar no transporte de produtos de saúde essenciais, Tarcísio de Freitas disse que a frota da Força Aérea já está alocada para esta finalidade, com prioridade no Norte, por conta das dificuldades logísticas maiores nessa região. O ministro completou que o trabalho é coordenado pela Casa Civil, que concentra as ações da pandemia. 

    Bruno Bezerra lembrou que as regiões Norte e Nordeste concentram as maiores dificuldades relatadas por empresas associadas e entidades de classe. O diretor da ABRAIDI também relatou as dificuldades por conta de voos cancelados, aumento exorbitante no valor dos fretes, entre outros.  

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