Encontro regional foi o segundo e reuniu representantes do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Na sexta, os demais estados do nordeste debatem com a diretoria da Associação os problemas provocados pelo Covid-19
Representantes de associadas da ABRAIDI de estados do nordeste relataram, em 20 de maio, que operadoras e planos de saúde, mesmo com redução de sinistralidade e suspensão de cirurgias eletivas, estão postergando pagamentos de faturas, desde novembro do ano passado, para distribuidores de Dispositivos Médicos Implantáveis e, no momento da quitação, ainda exigem diminuição de valores.
Os executivos ainda se mostraram preocupados com empresas que têm surgido no mercado “travestidas” de distribuidores tentando faturar e ganhar de forma inescrupulosa nessa tragédia mundial. Em muitos casos, denunciados nas mídias locais, as empresas comercializam produtos irregulares, sem os devidos registros legais, praticando corrupção e suborno com órgãos públicos.
Os representantes relataram queda de faturamento, interrupção de cirurgias eletivas, comprometimento de fluxo de caixa, além da postergação de pagamentos também por hospitais, com exigências de desconto para pagamentos, em relação ao valor da nota fiscal emitida.
Uma enquete realizada durante a reunião online constatou que 73% dos associados tiveram problemas logísticos durante a pandemia. 63% afirmaram que houve aumento nos custos logísticos entre 70% e 100%, 24% entre 50% e 70% de reajuste e 13% entre 30% a 50%. Uma associada de Sergipe contou que teve que enviar um colaborador para São Paulo para conseguir transportar uma carga para Aracaju e uma empresa da Paraíba informou problemas logísticos semelhantes, enfrentados por boa parte dos estados da região.
Ações da ABRAIDI