A ABRAIDI promoveu um encontro virtual com associados, em 2 de setembro, para discutir as Consultas Públicas que dispõem sobre Monitoramento Econômico de dispositivos médicos. O encontro foi conduzido pelo diretor técnico, Sérgio Madeira.
Nas sugestões encaminhadas à Anvisa, a ABRAIDI pede o máximo rigor na administração das ferramentas, de forma a não criar situações anômalas no mercado, intervindo negativamente na livre negociação e produzindo desequilíbrios que podem resultar em desinteresse de investir no país. Um monitoramento estruturado de forma não tão adequado pode desestimular a introdução de novas tecnologias e comprometer o acesso a uma saúde pública.
Mas a ABRAIDI ressalta em documento enviado à Anvisa e validado pelos associados que a proposta da implementação de monitoramento econômico e divulgação de informações sobre produtos para saúde poderá trazer impactos positivos para o setor, com a diminuição das disfuncionalidades do mercado de dispositivos médicos no Brasil, em parte relacionadas às informações imperfeitas e assimétricas, além de maior transparência.
A ABRAIDI promoveu uma nova reunião sobre o mesmo tema, também comandada pelo diretor técnico, Sérgio Madeira, com representantes de empresas associadas, em 24 de setembro, para consolidar as contribuições da Associação que já foram enviadas para a Anvisa. O prazo de entrega terminou em 5 de outubro. “Agradecemos a importante participação e engajamento dos associados, já que essas Consultas Públicas são de extrema importância para o todo setor”, conclui Madeira.
A Associação irá acompanhar o posicionamento da Agência, que será feito por meio de uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC). “Contamos com a eficiência e assertividade da Anvisa para evitar consequências econômicas que desestimulem a introdução de novas tecnologias e comprometam o acesso a uma saúde pública de qualidade, atualizada, inclusiva e sustentável”, afirmou o diretor-executivo da ABRAIDI, Bruno Bezerra.