O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, recebeu documento que revela distorções no setor da saúde e o impacto da pandemia de Covid-19 para os distribuidores e importadores. O Anuário com os dados setoriais foi entregue pelo diretor executivo da ABRAIDI, Bruno Bezerra, e pelo diretor técnico, Sérgio Madeira, juntamente com a 4ª edição do Código de Ética e Conduta da Associação. O encontro foi em Brasília.
As três distorções somadas (retenções de faturamento, glosas injustificadas e inadimplência) apontadas no Anuário representam um valor de R$ 1,626 bilhão não pago por hospitais públicos e privados, por convênios, planos de saúde e seguradoras. “Um volume excessivo que afeta o fluxo de caixa de qualquer empresa, mas atinge de forma muito maior as pequenas e médias, e que amplificou durante a pandemia”, destacou o diretor-executivo Bruno Bezerra para o ministro da Saúde. Em 2019, as distorções representavam 50% do fluxo de caixa, mas, no ano passado, subiram 14 pontos percentuais chegando a 64%.