Ministra afirma que a saúde é setor estratégico para crescimento do complexo industrial do país

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, esteve em São Paulo, na sexta passada (10/03), onde participou do evento “Desafios do SUS e perspectivas para o Complexo Econômico e Industrial da Saúde”, realizado na Fiesp e com a presença do diretor executivo da ABRAIDI, Bruno Bezerra, e lideranças setoriais e políticas. A ministra estava acompanhada dos secretários Carlos Gadelha, Helvécio Magalhães e Ana Estela Haddad.

Nísia Trindade destacou a necessidade de integrar as ações de política da ciência, tecnologia e inovação com as ações de política industrial. “Tenho a convicção de que esses atos, juntos, vão resultar na sustentabilidade do SUS e impactar na redução das desigualdades no nosso país, com olhar especial para a população mais pobre e que mais sofre com as dificuldades de acesso à saúde”, disse.

Nísia afirmou que o objetivo do governo federal é alcançar o percentual de 70% da produção nacional de insumos estratégicos, e que esse patamar é exequível, mas que para alcançá-lo é necessário cooperação entre várias instituições do governo e da sociedade civil. “O mais importante é, de fato, o Brasil retomar um caminho de industrialização em bases sustentáveis, em todos os pontos de vista: social, econômico e ambiental”, considerou a ministra.

Atualmente, o complexo industrial da saúde brasileiro representa 10% do PIB e garante a geração de 9 milhões de empregos diretos e mais de 25 milhões indiretos. A posição estratégica do país com um grande mercado interno mostra a capacidade de crescimento e ampliação desses números na economia.

O Ministério da Saúde deve promover ações para reduzir as dependências de importação com propostas e diretrizes estratégicas para o desenvolvimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde, tais como: fortalecer as instituições públicas que estabelecem parcerias; estimular a produção local em um modelo que favoreça a produção regional e a cooperação global; estabelecer uma regulação proativa para a produção e a inovação; fortalecer a CT&I em saúde como porta de entrada na revolução 4.0: inovação e acesso; constituir um ambiente institucional que garanta segurança jurídica para o investimento, a inovação e a produção local.

“O encontro foi extremamente produtivo e a ministra ressaltou a disposição de estar aberta ao diálogo com a sociedade e as entidades para avançar nessa política pública que é, segunda ela, é prioridade no Ministério da Saúde”, afirmou Bruno Bezerra após o evento.

Com informações do portal do Ministério da Saúde

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