Aumento do ICMS para produtos de saúde repercute na imprensa

A ABRAIDI foi citada em várias reportagens nos últimos meses que noticiaram a decisão do Governo do Estado de São Paulo em acabar com a isenção do ICMS para produtos de saúde em meio à pandemia.

O diretor executivo da ABRAIDI, Bruno Bezerra, em entrevista à rádio Bandeirantes, ressaltou que a elevação de impostos pode sobrecarregar ainda mais o SUS. “É inevitável que esses produtos vão chegar mais caro para os hospitais e operadoras de saúde que, provavelmente, irão repassar para o consumidor. Planos de saúde mais caros fazem com que as pessoas tenham que migrar para o sistema público”, alertou Bezerra.

A TV Gazeta exibiu reportagem no Jornal da Gazeta onde citou a ABRAIDI que participou do ‘Movimento Saúde sem ICMS’. A campanha, que teve o slogan ‘ICMS na saúde quem paga a conta é o paciente’, conseguiu grande repercussão na mídia com matérias nas rádios Band News FM, Bandeirantes, Jovem Pan, CBN, emissoras de TV Band, Band News, jornais e sites do interior de São Paulo, de outros estados, dos portais IG e UOL.

A Folha de São Paulo é o jornal que tem mais dado espaço ao tema. Somente em janeiro foram duas notas e uma reportagem para anunciar o Seminário Folha que discutiu o impacto do aumento do ICMS no setor da saúde, além do caderno especial com duas páginas de cobertura jornalística do evento patrocinado pela ABRAIDI. Bruno Bezerra também foi entrevistado pela Folha no caderno especial e comentou que a isenção da rede pública de hospitais e das Santas Casas gera um crédito tributário para as distribuidoras no momento da venda dos materiais, mas afirmou que esse crédito vai se tornar custo. “O distribuidor não tem fluxo de caixa robusto para esperar, muitas vezes, anos até receber esses valores”, disse Bezerra ao jornal. “No papel, a isenção faz sentido, mas na realidade, não funcionará”. Ele ainda questionou o anúncio de que haveria um corte linear de 20% sobre os benefícios tributários para os setores. “No nosso caso, muitos produtos eram desonerados, ou seja, passaram de uma alíquota zerada para 18%, que é um aumento muito maior que 20%”.

No ano passado, o diretor executivo foi ouvido por repórteres da Folha em outubro, novembro e dezembro. No último trimestre, cerca de 30 reportagens foram igualmente publicadas na mídia setorial de saúde e portais como o Jota, especializado em noticiário jurídico, regulatório e econômico, alertando para os riscos do aumento do ICMS para produtos de saúde.

Continue lendo

Acesse a
área exclusiva
para associados