O presidente da ABRAIDI, Sérgio Rocha, e o diretor-executivo, Bruno Bezerra, foram recebidos em audiência na sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, no Rio de Janeiro, em 4 de julho, pela diretora de Fiscalização, Simone Freire. Sérgio e Bruno entregaram uma denúncia formal elaborada pela Associação sobre a retenção de faturamento do setor.
Os números foram levantados em recente pesquisa com associados e constam da 2ª edição de “O Ciclo de Fornecimento de Produtos para Saúde no Brasil”, lançado, em São Paulo, durante o II Fórum ABRAIDI. O estudo revelou um agravamento da situação com a supressão de mais de R$ 1 bilhão. As perdas provocadas pelas distorções ficaram em 55%. Em levantamento anterior o mesmo índice estava em 42%.
Somente as retenções de faturamento representaram um contingenciamento de recursos da ordem de R$ 488,5 milhões. Em 2017, a situação era ainda pior com retenção de R$ 539,6 milhões. “Tivemos uma queda de 9,46%. Avaliamos que foi resultado do trabalho da ABRAIDI ao levantar o dado pela primeira vez na história mas, principalmente, à queda de faturamento dos associados: de R$ 5,5 bilhões para R$ 4,8 bilhões. Se as empresas vendem menos, há uma retenção também menor”, avaliou Sérgio Rocha.